Cuerpo y territorio:

la frontera en Martín Fierro y “La cautiva”

Resumo

O século XIX argentino deu lugar a múltiplas narrações sobre a fronteira, um espaço complexo, móvel, e que, geralmente, foi caracterizado de forma conflitiva. Tanto no Martín Fierro (1872/1879), de José Hernández, como em La Cautiva (1837), de Esteban Echevarría, a fronteira constitui um aspecto central da narração. No seguinte trabalho, nos propomos identificar que características adquire o espaço fronteiriço em cada uma das obras, realizando uma leitura relacionada às representações dos corpos que fazem Hernandez e Echeverría, e tendo em consideração a conjuntura histórica na qual foram produzidos ambos textos. Desta maneira, nossa intenção é demonstrar que, nos dois casos, o corpo, o território e as ideias de Estado e Nação estabelecem um diálogo para configurar o que comumente se conhece como “o problema da fronteira”.