Sobre tonos originarios
Joaquín V. González y la construcción auditiva del paisaje andino en mis montañas
Palavras-chave:
Joaquín V. González, Minhas montanhas, nação, audição, somResumo
Neste trabalho, propomo-nos indagar sobre a composição da paisagem em Mis montañas (1892) de Joaquín V. González. No contexto das ideologias nacionalistas prévias ao século XIX, González tenta construir uma nova versão da identidade nacional que se distancie dos discursos previamente consolidados. Para isso, desloca o núcleo da argentinidade de La Pampa —a planície— para Los Andes —as montañas—, em uma tentativa de resguardar aqueles valores nacionais que, segundo a elite dirigente, se encontravam em decadência. Impulsionado por este pensamento, González se propõe a refletir em Mis montañas a natureza e os costumes da terra onde nasceu: La Rioja. Este processo de apropriação estética do território riojano não se dá apenas pela contemplação —como vinha acontecendo na tradição poética anterior—, mas também pela escuta: a imagem se mostra para González como insuficiente para encenar o espetáculo que apresenta em Mis montañas e, por isso, precisa recorrer ao sentido da audição. Interessa-nos, particularmente, descrever o modo como o som e o ato da escuta incidem na construção da paisagem andina como paisagem pátria, sob a suposição de que a linguagem das montanhas permite ouvir a alma da nação.
Downloads
Referências
Alliata, F. y Silvestri, G. (1994). Introducción. En El paisaje en el arte y las ciencias humanas (pp. 7-17). CEAL.
Degiovanni, F. (2007). Los textos de la patria. Nacionalismo, políticas culturales y canon en Argentina. Beatriz Viterbo Editora.
González, J. V. (1893). Mis montañas. Félix LaJouane Editor.
González, A. E. (2022). Sobre ruido, sonido y contaminación sonora. In-Geniu (3), 92-105. https://hdl.handle.net/20.500.12008/38561
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.